ANÁLISE DE TRATAMENTO FARMACOLÓGICO COM BLOQUEADORES DOPAMINÉRGICOS DE PRIMEIRA E SEGUNDA GERAÇÕES, ASSOCIADO À MEDICAÇÃO ANTICOLINÉRGICA, EM UM SERVIÇO DE ATENÇÃO À CRISE DA REDE PSICOSSOCIAL DE BELO HORIZONTE
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.13668826Palavras-chave:
Saúde mental, Haloperidol;, Risperidona, Sintomas Extrapiramidas, CAPS, Belo HorizonteResumo
O presente trabalho é um movimento analítico do uso de bloqueadores dopaminérgicos de primeira e segunda gerações, associado a medicação anticolinérgica. O artigo visa construir uma visão ampla e específica sobre os serviços substitutivos no intuito de apontar pontos que podem ser melhorados com o aprimoramento por exemplo do uso da medicação. Neste cenário os antipsicóticos desempenham papel crucial na prática clínica, sua utilização criteriosa pode influenciar positivamente a qualidade de vida, adesão ao tratamento e eficácia das políticas de saúde mental em serviços públicos. O estudo usou do método exploratório transversal sendo conduzido em três momentos: primeiro: revisão bibliográfica; segundo: coleta de dados em um serviço de atenção à crise psiquiátrica da cidade de Belo Horizonte na regional Noroeste e terceiro: análise de prescrições de todos os pacientes inseridos em cuidados intensivos avaliando a frequência de prescrição de bloqueadores dopaminérgicos de primeira e segunda gerações associada a medicação anticolinérgica. A análise dos dados nos mostra de forma conclusiva que embora sejam comparáveis em termos de eficácia terapêutica, os de segunda geração apresentam perfil de efeitos adversos mais favorável principalmente em relação aos sintomas extrapiramidais, sintomas estes favoráveis ao abandono do tratamento pelos pacientes em uso do fármaco.
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