Medicalización de la vida en la época contemporánea: la cultura de las soluciones inmediatas
DOI:
https://doi.org/10.70430/rev.cedigma.2025.v2.2.73Palabras clave:
Automedicación; Influencia de los medios de comunicación; Salud pública.Resumen
La historia del uso de medicamentos abarca la historia de la humanidad, sirviendo como recurso para la promoción de la salud. Sin embargo, con el tiempo, este uso también se ha vuelto inapropiado, impulsado por diversos factores, como la dificultad de acceso a profesionales de la salud que puedan ofrecer orientación adecuada, la desinformación sobre los efectos de estas sustancias y el acceso limitado a tratamientos adecuados. Este artículo busca comprender las razones detrás del uso incorrecto de medicamentos, reflexionar sobre las consecuencias sociales de este fenómeno y describir sus principales formas de ocurrencia. En este contexto, se observa que la influencia de la industria farmacéutica, los intereses económicos y la estandarización de las prácticas asistenciales contribuyen a que se presente la medicación como una solución inmediata, a menudo única, a problemas que podrían abordarse de manera más amplia e integral. Así, la medicalización se ha utilizado como un atajo para obtener resultados rápidos, relegando los riesgos y las consecuencias de dicho consumo a un segundo plano, mientras que la facilidad de acceso favorece el uso indiscriminado. En Brasil, algunas acciones han demostrado ser eficaces para reducir el consumo abusivo, demostrando que es posible transformar esta situación mediante estrategias planificadas e integradas. Ante ello, se destaca la relevancia de programas educativos y de iniciativas de sensibilización que promuevan el uso responsable de los medicamentos en la sociedad.
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Referencias
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