Educação para a Morte como Instrumento de Humanização Hospitalar

Autores

DOI:

https://doi.org/10.70430/rev.cedigma.2025.v3.7.74

Palavras-chave:

Educação para morte; Morte; Luto; Formação Profissional; Cuidados Paliativos.

Resumo

A Educação para a Morte (EPAM) é uma área de estudo e atuação essencial para profissionais da saúde e da educação, que visa abordar explicitamente temáticas como morte, perdas e luto na sociedade. Historicamente, a morte tornou-se um tabu, afastando-se das discussões cotidianas e isolando sua vivência, o que resulta em carência de formação para os profissionais de saúde. Esta lacuna, aliada a um modelo de atenção à saúde focado na cura em detrimento do cuidado, gera sentimentos de despreparo, impotência e sofrimento nos profissionais ao lidar com a terminalidade. A EPAM, ao promover a reflexão teórica e a vivência prática, capacita os profissionais para uma atuação mais humanizada, baseada no acolhimento, na comunicação e no suporte integral ao paciente e sua família, ressignificando a morte como parte natural da existência humana.

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Biografia do Autor

  • José Antonio da Silva, University of Florida

    Doutor em Educação pela Universidade Americana - FUUSA - Florida University.

  • Julia Costa Lopes, Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais

    Graduanda em Medicina  ⁠Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais

  • Luís Henrique Da Silva Costa, Faculdade Pitagoras

    Graduado pela Faculdade Pitágoras de São Luis (2020), Pós-graduado em Tanatologia pela Faculdade UNIBF (2021), Pós-graduado em Saúde Pública com Ênfase na Saúde da Família pela Faculdade UNOPAR (2022), Pós-graduado em Cuidados Paliativos pela Faculdade Serra Geral (2022), Pós-graduando em Psicologia Hospitalar pela Faculdade UNOPAR

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Publicado

25-08-2025

Edição

Seção

Artigo de Revisão

Como Citar

Da Silva, J. A., Lopes, J. C., & Da Silva Costa, L. H. (2025). Educação para a Morte como Instrumento de Humanização Hospitalar. Revista Cedigma, 3(7), 44-50. https://doi.org/10.70430/rev.cedigma.2025.v3.7.74

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